Brasil – A renda média mensal dos moradores do Amazonas teve um crescimento real de 18,8% entre 2022 e 2024, alcançando R$ 1.231 no ano passado — o maior valor da série histórica iniciada em 2012. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua): Rendimento de Todas as Fontes, publicada em 8 de maio. Em 2022, o rendimento no estado era de R$ 1.036, já corrigido pela inflação.
Apesar do avanço, o Amazonas ainda figura entre os estados com menor rendimento per capita do país, à frente apenas do Maranhão (R$ 1.078) e do Ceará (R$ 1.210). Nacionalmente, a renda média chegou a R$ 2.020, um aumento de 16,8% em relação a 2022. A Região Sul lidera o ranking com R$ 2.499, enquanto o Distrito Federal registrou a maior média estadual: R$ 3.276 por pessoa. Em contrapartida, o Norte permanece com uma das menores rendas, com média de R$ 1.389.
A pesquisa também aponta recordes em outros indicadores, como o rendimento habitual de todos os trabalhos (R$ 3.225) e o valor médio de programas sociais (R$ 836). A desigualdade de renda teve queda significativa, com o Índice de Gini recuando para 0,506, o menor nível já registrado desde o início da série. Em 2024, o número de brasileiros com algum tipo de rendimento chegou a 143,4 milhões, e os beneficiários de programas sociais passaram de 18,6 milhões para 20,1 milhões.