Advogados, servidores e partes têm enfrentado dificuldades com o funcionamento do Projudi, sistema eletrônico responsável pela tramitação de processos no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Nas últimas semanas, o programa apresentou diversas falhas técnicas, incluindo lentidão, travamentos e erro de acesso, comprometendo o andamento de ações judiciais e o cumprimento de prazos processuais.
As falhas recorrentes têm causado preocupação entre os profissionais que dependem do sistema para peticionar, consultar autos e realizar assinaturas digitais. Segundo relatos, o Projudi chega a ficar fora do ar por longos períodos, gerando atrasos e a necessidade de protocolos manuais em casos urgentes. O problema, que já havia sido registrado em outros estados, reacendeu o debate sobre a eficiência da plataforma no Amazonas.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM) informou que vem cobrando medidas concretas do TJAM para garantir o pleno funcionamento do sistema. A entidade defende a substituição do Projudi pelo PJe, modelo adotado por outros ramos do Judiciário com maior estabilidade e segurança. Uma reunião entre o TJAM e a OAB-AM está marcada para esta quinta-feira (09/10). Já na próxima semana, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estará em Manaus para uma agenda institucional previamente programada, e a expectativa é de que o tema também seja mencionado durante as conversas com o tribunal.