Viajar com animais de estimação exige planejamento e atenção redobrada para garantir segurança e bem-estar durante o trajeto. A médica veterinária Christiany de Oliveira Nunes, docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Martha Falcão Wyden, alerta que o tutor deve considerar o perfil do animal, o tempo e o meio de transporte antes de decidir levá-lo. Em viagens de carro, é recomendável o uso de caixas de transporte, paradas regulares e o transporte de itens como ração e brinquedos.
No caso de viagens aéreas, cada companhia possui regras específicas quanto ao transporte de animais, incluindo peso, tamanho do pet e tipo de caixa transportadora. É necessário apresentar atestado de saúde, comprovante de vacinação e, em viagens internacionais, documentação como o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos. A recomendação é iniciar os trâmites com pelo menos três meses de antecedência.
Para os animais que não lidam bem com mudanças de ambiente, a veterinária sugere alternativas como hotéis especializados ou cuidados domiciliares com familiares, amigos ou pet sitters. Nestes casos, o tutor deve avaliar a segurança do local, fornecer orientações detalhadas sobre a rotina do pet e garantir que ele não fique sozinho por longos períodos. “Até mesmo os gatos, considerados mais independentes, precisam de atenção diária para manter a saúde e o bem-estar”, enfatiza Christiany.
