As obras do Complexo Termelétrico Azulão 950, localizado no município de Silves, interior do Amazonas, avançam com a chegada de equipamentos de alta tecnologia essenciais para o funcionamento das usinas Azulão I e II. Juntas, elas terão capacidade instalada de 950 megawatts (MW) e vão integrar o Subsistema Norte do Sistema Interligado Nacional (SIN), contribuindo para o fortalecimento da matriz energética do país.
O projeto recebeu, no início de julho, os primeiros módulos do pipe rack, uma estrutura metálica responsável por conduzir as tubulações que alimentam os sistemas da usina. Com 279 toneladas, os equipamentos chegaram divididos em doze módulos, cada um com cerca de 40 toneladas e fabricados sob medida na Coreia do Sul, totalizando 206 metros de comprimento.
A operação logística para transportar os equipamentos até o canteiro de obras envolveu um complexo processo internacional e reforça a dimensão da infraestrutura implantada pela Eneva, responsável pela construção do complexo. Uma nova remessa de módulos já está em trânsito para o local.
Segundo o gerente-geral de projetos da Eneva, André Belford, o recebimento dos equipamentos representa mais que um avanço físico na obra: simboliza a complexidade e a coordenação técnica de um empreendimento desse porte. “Cada etapa que cumprimos com excelência reafirma nosso compromisso com a segurança energética do país e com a entrega de uma infraestrutura robusta e confiável”, afirmou.
O pipe rack tem papel central na operação da planta, garantindo a condução segura e eficiente dos fluidos até os sistemas responsáveis pela geração de energia. A instalação dessa estrutura marca um passo decisivo para a consolidação do projeto, que promete fornecer energia firme e segura para milhões de brasileiros.
