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Paralisação de ônibus volta a afetar população em Manaus

O transporte coletivo de Manaus começou a circular normalmente nesta sexta-feira (12), mas, por volta da manhã, os rodoviários decidiram paralisar as atividades em protesto contra o atraso no pagamento dos salários. A medida deixou novamente milhares de usuários sem alternativa de deslocamento, provocando congestionamentos e aumento no valor das corridas por aplicativos de transporte. O impasse ocorre em meio a um jogo de acusações entre Prefeitura de Manaus e Governo do Amazonas, que se isentam da responsabilidade sobre os repasses financeiros.

O salário de agosto, que deveria ter sido quitado no quinto dia útil deste mês, continua sem ser pago. A ausência de previsão para a regularização motivou os trabalhadores a cruzarem os braços pela segunda vez em menos de 24 horas, repetindo o cenário de transtornos registrado na tarde e noite de quinta-feira (11), quando a cidade enfrentou caos no trânsito e usuários ficaram sem alternativa para voltar para casa.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) atribuiu a paralisação à falta de repasses estaduais, referentes ao custeio do transporte de estudantes. Já o Governo do Amazonas afirmou que os valores estão em tramitação para liberação e culpou a desorganização do próprio Sinetram e da Prefeitura, que teriam informado contas bancárias diferentes, atrasando o processo. Enquanto isso, a população permanece sendo a maior prejudicada.

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